Não apareço sempre aqui...Mas hoje achei que deveria postar algo...Algo diferente do quê coloco no blog ou no flog...É um histórico, que achei muito interessante..
H - Hugo
M - Marcelo
M - Se a ver, diga que amanhã re-inaugura o Rose Bom-Bom, não sei se ela vai lembrar, mas foi uma danceteria que marcou época nos anos 80, juntamente com o Madame Satã e o Napal.
M - Vai reabrir na Galeria Ouro Fino, na Augusta.
H - Nossa...nunca ouvi falar nesses lugares...
M - Então, o carnaval promete ser bem legal.
H - Beleza, vou falar prá ela sim..
H - Esse Rose Bom-Bom fica aonde?
M - Depois (se Deus quiser e eu tiver grana) leia o meu livro. Tá tudo lá.
M - Então, estou me preparando, ouvindo muito axé, gravando CDs para a viagem, etc.
H - Vou ler sim...
M - Vai reabrir na Galeria Ouro fino na Rua Augusta.
H - Nunca ouvi falar também..
H - O quê é lá?
H - Ou melhor, o quê tinha/tem lá?
M - Galeria de lojas alternativas de moda e estilo. Reduto meio gay.
H - Hum...
M - Já o Rose Bom-Bom, foi uma das casas que mais fizeram sucesso nos anos 80. Todo mundo tocou lá: Titãs, Legião, Paralamas, Ira, etc.
M - O palco media 3mX3M, incrível.
H - E será que vai voltar com a mesma força dos anos 80?
M - Duvido muito.
M - Já existem casas que só tocam anos 80, como o Trash 80´s e o projeto Autoban.
M - Vc já foi no Trash 80´s?
H - É algo mais saudosista...
H - Nunca fui, fica aonde?
H - Atari e o Dj Club seguem essa linha, não seguem?
M - Tem de ir. Muita gente bonita, mulherada caindo aos montes, só música dos anos 80, muita, mas muita garota mesmo. É impossível ir para lá e não 'beijar muito' e sair acompanhado.
M - Sim seguem, o Atari se não me engano é o Kid Vinil.
H - É dele sim...
H - O Kid Vinil. Foi um marco nos anos 80?
M - O Trash fica aí no centro, uma travessa da 9 de Julho. Excelente.
H - Ou ele representa mais os anos 80 na década de 90?
H - Podemos marcar de ir qualquer dia..
M - Foi. Ele foi para Londres em 77 e quando voltou trouxe muita coisa em baixo do braço. Mantou várias bandas até se fixar no magazine (Sou boy!).
M - O Kid é totalmente anos 80.
M - Está no livro tb!
M - Encontrei com ele no show da C.Hynde dos Pretenders e batemos um papo sobre o livro e sobre o Queen.
H - O quê aconteceu nos anos 80 no Brasil, foi uma conseqüência dos 70 no mundo?
H - Digo, dos anos 70
H - Principalmente na Inglaterra e EUA...
M - Bem parecido, a diferença é que alguns lugares do mundo não tinham a didatura barra pesada que foi aqui. A juventude tinha ares de liberdade depois dos anos de chumbo.
M - O jovem queria dizer laguma coisa e foi percebendo que de um jeito ou de outra iria ser ouvido. A música foi um grande condutor dos anseios da juventude daquelas décadas.
H - Em 80', a ditadura já estava próxima do fim. O movimento junkie atuou junto as mudanças políticas, certo?
M - Certo. A anistia ocorreu em 79 com o Presidente Geisel e o Figueiredo foi quem terminou. Tancredo foi eleito em 10 de janeiro de 85, um dia antes do início do Rock in Rio, quando o Queen fechou a primeira noite.
H - Já que o movimento jovem foi tão importante para o fim da ditudura, por quê só divulgam o movimento trabalhista?
H - Isso se deve ao preconceito, que por sinal existe até hoje, contra o rock?
M - Sem dúvida. Na época ser roqueiro era sinônimo de bandido, drogado, vagabundo, etc.
H - É até hoje, você se lembra da morte do guitarrista do Pantera, em dezembro do ano passado?
M - A questão trabalahista foi um resultado da abertura política, tanto é que todos que estavam naquele comício pelas diretas em 84, estão ou estiverma no poder. Lula, FHC, etc.
M - Lembro, porque?
H - Você chegou a assistir ou ler o comentário do Arnaldo Jabor sobre o fato?
M - não.
H - "O rock começou como canto à alegria e à liberdade, música de esperança numa era de utopias e flores. Aos poucos, a ilusão foi passando. Em 68, a esperança jovem foi sendo detida pela reação da caretice mundial. Os ídolos começaram a morrer: Janis Joplin, Jimmy Hendrix sumiram juntos.
H - Na década de 70, o que era novo e belo se transforma nos embalos de sábado à noite e começa o tempo da brilhantina. Junto com a caretice dos Beegees, o que era liberdade cai na violência. Em Altamont, no show dos Stones, a morte aparece
H - Charles Manson é o hippie assassino e o heavy metal o punk vão glorificar o barulho e o ódio. Com a repressão de mercado mais sólida e invencível, a falsa violência comercial, sem meta, nem ideologia, fica mais louca e ridícula.
H - Os shows de rock viram missas negras que lembram comícios fascistas. É musica péssima, sem rumo e sem ideal. A revolta se dissolve e só fica o ódio e o ritual vazio. Hoje, chegamos a isso, a essas mortes gratuitas. A cultura e a arte foram embora e só ficou a porrada. "
H - Na minha opinião...
M - Faz sentido. Para alguém que conheceu os primórdios do rock e ve o que temos agora, faz sentido.
H - Um claro exemplo de preconceito..
M - Acho que o que ocorreu nos anos 70 e 80 foi algo predestinado. Foi um momento no mundo que jamais se repetirá. Era a hora para aquilo tudo.
H - Ainda estavamos no "pós-guerra"...
H - 2ª Grande Guerra, Vietnã, Guerra Fria...
M - Acredito que nunca sairemos dele...
H - Mas na época a dimensão parecia ser muito maior..
H - Parece que as conseqüências eram muito maiores...
H - A corrida armamentista, a guerra tecnológica..
H - A busca ao espaço...
M - Nos EUA a derrota no Vietnã foi muito sentida e as 'colônias' sentiram tb.
H - Foram fatos muito próximos, que nos influenciam até hoje..
H - Talvez influenciem o mundo pelos próximos 200 anos, ou mais...
M - Talvez, se não ocorrer nada que os suplantem, vai sim.
H - Após a derrota no Vietnã, cada vez mais, os EUA precisaram "demonstrar" sua supremacia..
M - Certo.
H - Cresceram quase que sem freios, assim como Roma, Alemanhã, França, Portugal, Espanha, Inglaterra...
H - E hoje eles começam a sentir parte do império ruir...
M - Olha, acho que o império já ruiu, o que vemos é a tentativa de colar os 'pedaços'.
H - Eles ainda possuem uma grande influência, é o quê mantem o império em pé...
H - Mas cada vez mais, vemos os EUA perderem força e outras potências nascerem...
H - Digo, prováveis potências..
M - Sabe Hugo, ando lendo muito sobre algumas organizações secretas que tiveram início na Europa, como os Templários, Maçonaria, Rosa Cruz etc. Isso tem explicado algumas dúvidas que tenho à esses impérios, potências, dinheiro, influência, etc.
H - E onde você tem encontrado esses textos?
M - Qualquer hora dessas vamos marcar de tomar alguma coisa e comento com vc o que ando 'descobrindo' e que todo mundo já sabe.
M - Compro livros.
H - Hum...
H - Pensei que eram textos "perdidos"...
M - Sociedades secretas que remontam o século I. Muito interessante.
H - Uma vez li sobre uma sociedade secreta do vaticano...
H - Umbra Domini...
M - A luta por linhagens de sangue 'puro' ou mesmo guerras por nomes e posiçõe spolíticas e de poder.
H - Uma espécie de exército da igreja...
M - Decididamnete o vaticano é o pior ligar do mundo e onde isso é rico em 'proliferação'. Eles sabem de tudo. O poder da Igreja é maior que de qualquer potência.
M - Vá assistir ao filme Lutero e verá um pouco do 'nascimento' dessa Igreja que vemos hoje.
H - Acho que isso se deve ao fato de eles conseguirem ter "bases" no mundo inteiro..
H - Está passando nos cinemas?
M - No cine Gemini na Paulista.
H - Fica na Paulista perto de onde?
M - Hugo, conheço a Igreja bem. Estive lá dentro por algunms anos, mas era muito inocente. Quando comecei à descobrir algumas coisas, nunca mais fui à uma missa.
M - Fica em frente a Casper Libero.
H - Você sabe o preço/
H - ?
H - Nunca fui ligado a religião...
M - 10 inteira, 5 meia.
H - Nenhuma religião...
M - A religião, no caso a igreja católica é a base da sociedade que temos hoje, inclusive no que existe de ruim.
H - Acho que a religião é um meio de controlar massas...
M - sempre foi, desde o início.
H - Onde as pessoas mais "fracas" são dominadas e não conseguem enxergam a verdade...
M - Em 1948 foram encontrados alguns escritos próximo ao mar Morto que contradiz tudo o que a Igreja Católica prega hoje em dia. Esses Evangelhos foram confiscados pelo vaticano e nunca foram divulgados em sua totalidade.
M - Tenho lido muita coisa sobre esses fatos. Esse livro O Código Da Vinci vai um pouco por esse lado, apesar de ser uma ficção, o autor se amparou em fatos reais para escrever a sua história. Li o livro que insipirou o cara à escrever o Código da Vinci, excelente.
H - Estou para ler esse livro, ele está ao lado do pc...
H - Qual foi o livro:?
M - O Santo Graal e a Linhagem sagrada.
H - Não conheço...
H - Fala sobre o quê?
M - Fantástico. A vontade que se tem é terminar o livro e ir 'correndo' para Europa e começar à profanar tumbas e igrejas.
M - Se eu te contar, tiro a graça de ler o Código....
M - Eu não li o Código, mas agora nem preciso mais.
M - Já sei a história
H - São histórias próximas?
M - A história é uma só.
H - Esse livro:
H - http://i.s8.com.br/images/books/cover/img1/58451_4.jpg
M - Só que o livro que eu li os 03 autores levaram 30 anos pesquisando o assunto, juntando documentos, manuscritos, entrevistas, viagens, etc. O cara criou um personagem (inclusive com o nome em homenagem á esses 03 autores) que investiga os fatos apontados no livro,
M - Exato.
H - Está esgotado no submarino, você sabe o valor médio dele?
M - $ 45,00
H - Não é caro..
M - Não, na média.
M - Vamos marcar e eu le conto agumas histórias.
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Dream Theater - Eve
