ie Likely Dark: April 2007

Monday, April 09, 2007

Memórias de uma história sem fim


"Onde foram os duendes
Onde acabaram as histórias
Onde esqueceram os risos
Onde guardaram as memórias

Os Ogros foram embora
As Vacas não voam mais
A Árvore sozinha se isola
O Bosque não nos esconde mais

O Hugo não mais se estoura
O Balta não gargalha mais
Os Pelos não mais se espalham
O Saulo não canta mais

O Sangue se enfraqueceu
A Família não cresceu
O Rufflez não mais se fudeu
O Toninho nos esqueceu

E os ecos ficaram no peito
Para se lembrar com carinho
De um tempo que foi perfeito"

"Eram dias completos
Eram anos incríveis
Todos perdidos
Em um único encontro
Um adeus ao eterno...
Ao sempre e ao nunca mais...
Saudades..."


Beijos e Boa Sorte

Sunday, April 08, 2007

Atendendo a carcamânicos pedidos desconcertantes...

Antes de mais nada, gostaria de publicar uma frase de profundo saber que um certo 1ºSargento da escola pronunciou...
"Desculpa é que nem bunda: você tem que evitar ao máximo de dar as duas!"

Tá, foi só pra quebrar o gelo.
Bem, faz um bom tempo que eu não escrevo muita coisa, desde aquelas ficções bobinhas que eu escrevia no meu velho site até scraps e posts... Mas a velha paixão em ordenar palavras continua pulsando aqui dentro, em algum lugar, mesmo que não exista muito talento para acompanhá-la.
A grande verdade é que escrever, para mim, é sempre um prazer, entretanto um prazer demorado, porque eu tenho uma séria dificuldade em aceitar o que escrevo, sempre apagando, reajeitando orações, trocando palavras por sinônimos ou adicionando informações. E fazer tudo isso, na atual proposta de tempo que eu tenho, chega a ser uma tortura.
Se algum dia eu voltar a ingressar em alguma escola militar de internato(leia-se: milagrosamente passar na AFA), eu vendo meu fígado, se for preciso, e compro um notebook, pra não ter que ficar afastado do meu vício de escrever como eu tive que ficar na EEAR. Mas as privações, assim como as perdas, são boas no sentido de que nos mostram o que nos é caro, o que realmente tem valor.
Mas vamos esquecer a minha barata filosofia de quartel e falar alguma coisa de interessante:
Feliz Páscoa para todos, antes de mais nada! E agora, aos contos curiosos da EEAR...
Conversando com um 1º Sargento da escola, fiquei sabendo de algumas histórias engraçadas...
Contou que, certo amigo dele, em um vôo, transportava uma senhora que tinha um macaquinho de estimação, que ela teve a bondade de soltar dentro da aeronave.
O macaquinho corria pra cá, corria pra lá, começou a pentelhar o mecânico, correu pra cabine, e então começou a pentelhar os pilotos. O 2ºPiloto, num gesto de profunda paciência e carinho com a natureza, somente abriu a janelinha de vôo, deixando que a famosa curiosidade matasse o macaco. Até hoje não se sabe se o macaco era suicida, se foi tragado pela velocidade do vento do lado de fora ou se realmente existiu um cotovelo malicioso do piloto no trágico fim do pequeno símio...
O 1º Macaco Pára-quedista (sem pára-quedas) da história?
Outra história que ele contou, essa que ocorreu com ele próprio, foi de um certo trabalho que a FAB fazia para a FUNAI, na transferência de uma tribo para outra região do país. Eis que o pagé da tribo aceitou a transferência com uma condição: a de que levassem também seu bichinho de estimação. Até aí não há problemas, exceto o detalhe de que o tal mascote era, de fato, um búfalo. Não, senhores, não estou me referindo ao avião de pouso e decolagem curtos C-115 Buffalo, da Força Aérea, que faz lançamento de pára-quedistas e vários tipos de missões operacionais, mas sim o animal Bubalus Bubalis, o bovino mesmo. Sedaram o bicho e embarcaram-no no C-130 Hércules. Porém, eis que, no meio do vôo, por algum erro do maldito biólogo ou sei lá o que, o bicho levanta. E lembro aos senhores e senhoritas que o búfalo não é o tipo mais sociável de bicho selvagem. Logo, toda a tripulação correu e trancou-se na cabine.
Não sei se o piloto era o mesmo que matou o macaco, mas ele teve a mesma idéia: abrir a comporta de carga e ver o búfalo virar mussarela lá embaixo. Lépidos e fagueiros, apertaram o botão que abre o compartimento de carga do avião.
Mas o bovino não era tão trouxa quanto o macaco. Ele ia, olhava, via que o negócio era fundo... E voltava. Vale lembrar que aqui não é o caso de uma leve cotovelada, tenha ela existido ou não no caso anterior.
Resultado: a tripulação teve que pousar trancada na cabine.
Agora, pensem comigo: o macaco caiu no truque do piloto (e caiu de bem alto), já o búfalo, não. Será que nossa inteligência superior não é uma herança ampliada dos búfalos? Será que o gérmen da inteligência reside nos bovinos e não nos símios?
Será que, realmente, as vacas dominam o mundo?

Abraços

Ricardo

Friday, April 06, 2007

faz tempo...

Faz tempo que escrevemos pouco aqui... faz tempo... que nos afastamos... faz tempo... mas sei lá a nostalgia deve mata, então, como eu sei que a maioria ainda da uma olhada no velho e bom likely resolvi escreve alguma coisa... mais por passa tempo ou simplesmente por falta de te o que faze...

"feliz páscoa" (by toninho)

agora sério... acho que está na hora do Bandana da sinal de vida aqui... tá bom que agente mudo de endereço do blogger.br para o blogspot sem o consentimento dele (já q ele é o idealizador dessa pocilga) mas faz tempo que o Sgto. Goes não da noticias do front...

e sem mais enrolação uma frase para orientação espiritual:


"se a vida te der limões, pegue o sal e tome uma tequila!"

Abraço