Minhas recomendações, claro!
Música:
De 2007. Fãs xiitas costumam odiar novos materiais de bandas com muitos anos de estrada. Pessoas com uma crítica mais ácida também. No entanto, mesmo com algumas modernizações, remixagens e repetições de temas, o Dream Theater permanece em constante expansão com novos albuns. Systematic Chaos agrada quem não gostou de Octavarium - riffs pesados, vocalista MUITO bem trabalhado (pra mim, é o melhor album do LaBrie na banda, sem usar muito falsete e com bastante potência) e desenvolvimento do lado mais heavy metal da banda. A faixa Repentance, que se encontra no MEIO do CD, nos relembra das influências progressivas, mais especificamente do Pink Floyd, soando como uma "pausa" entre músicas pesadas. In the Presence of Enemies pt.1 e Prophets of War usam e abusam dos efeitos e da técnica de Jordan Rudess, fazendo com que ele se sobressaia, mesmo em músicas não "tão" progressivas. Constant Motion e The Dark Eternal Night coloca Mike Portnoy novamente nos vocais, que faz um excelente dueto com LaBrie, ao som da guitarra rasgada de John Petrucci. O dono das 6 cordas do Dream Theater tem seus ápices de feeling (COMPROVADO em shows) nas faixas The Ministry of Lost Souls e In the Presence of Enemies pt.2. Os temas do CD são o aquecimento global e os males humanos. Senti falta de John Myung no album, embora seu novo contrabaixo, um MusicMan de 5 cordas, marque presença. RECOMENDO.
De 2003. Sei que as pessoas do Likely não gostam de rock alternativo, talvez com algumas exceções (hehe). No entanto, há um motivo especial para Muse estar aqui - é uma das atuais influências de Mike Portnoy nas composições do Dream Theater, além da banda ser admirada por André Matos e outras pessoas, inclusive fora do meio do heavy metal. Bom, tiradas essas considerações, meu veredicto é que Absolution é o mais pesado e distorcido álbum dessa banda inglesa. O frontman Matthew Bellamy faz um trabalho interessante: usa efeitos de pedais de distorção em sua guitarra progressiva e uma voz tão bizarra quanto Thom Yorke, do Radiohead, simultâneamente. Explorando comportamentos humanos, como a própria capa demonstra, Stockholm Syndrome causa perturbações em suas letras e na sua execução, Hysteria tem um riff pesado e uma melodia direta, enquanto Butterflies e Hurricanes tem uma progressão interessante. Pra quem quer saber o que há no rock alternativo, ou progressivo (?), atual, é recomendadíssimo.
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