ie Likely Dark: Convite à reinvenção

Monday, July 16, 2007

Convite à reinvenção

"Is it time to make a change
Are we closer than before
Can we help them break away
Are we profiting from war
It's time to make a change

Intrigued
Got your attention - Deceived
Since the inception - Our brave
Fight for what reason

Compelled
Can we clean up this mess
The loss of loved ones
A perverse request
They continue the same rhetoric
These derelicts that profit
Win or lose"


Prophets of War, Dream Theater.
Não sei se todos gostaram desse novo album do DT, Systematic Chaos. No entanto, a música citada, em especial esse trecho, vem bem a calhar com o assunto que pretendo debater nessa postagem.
Nós, do Likely, estamos todos afastados. Por inúmeras razões, motivos e até por vontade própria, na procura de outros círculos de amigos ou ocupações. Não pretendo que todos vejam esse post, nem de longe. O que vale aqui é o assunto em si.
Estou fazendo faculdade de jornalismo e não sei se todos daqui sabem. Dia a dia, mesmo que eu não toque no material escrito, procuro ler notícias no computador ou escutá-las nos telejornais. É um vexame se eu não estiver em dia com a leitura de periódicos, não precisando saber de tudo, mas sim sobre os principais eventos. Nesse cotidiano de leituras, seja com empolgação ou apenas por deveres do ofício, todos sabemos que o jornalismo comete constantes deslizes, tanto factuais quanto em seu cerne, na estrutura de sua linguagem. Então, constantemente, tanto quem lê quanto quem escreve os artigos, as reportagens e as notas, precisa buscar no centro da objetividade, mesmo que ninguém consiga escrever completamente claro com um vocabulário perfeito, uma fonte para a compreensão dos acontecimentos, que interesses há por trás, onde confiar e o que, exatamente, é relevante.
Por que eu estou dizendo isso? Provavelmente não é todo mundo que busca isso em notícias, mas, certamente, busca isso na vida. Precisamos de referências e, quando a perdemos, buscamos outras, mesmo que em experiencias repetidas. Constantemente você observa seu passado e tira diferentes conclusões. Quer fazer o teste? Como você pensava sobre amor ontem? E hoje? Nesse momento?
Todos temos uma base, que são nossos atos. Tal como a música que postei, "Is it time to make a change?". Everytime, eu diria. Mesmo com as mudanças que nos desesperam, que parecem roubar o sentido das coisas. No fundo, é claro para todos que o sentido somos nós quem traçamos. Não é que não exista verdade, mas ela só é reconhecida aos poucos e devido aos erros. Nada é adquirido em absoluto, por isso você precisa se reinventar. Gerar a si mesmo, outra vez. E outra vez. E sempre.
Você já faz isso, mas, mesmo assim, as tolas palavras relembram isso, em determinadas passagens.
Abraços, pessoal.