Realidade: fria, sólida e brutal
Acho que não é novidade para ninguém que me conheça o fato de que sou um grande admirador do sobrenatural, do oculto, do metafísico, do pensamento e da criatividade. No entanto, existem alguns dias nos quais por mais que eu tente, os vampiros e os demônios parecem-me infantis e fúteis. Dias em que realidades paralelas não me despertam maior curiosidade do que a realidade que me envolve (e por vezes me sufoca), sem a amabilidade e a flexibilidade de que a imaginação é dotada.
Nesses dias, eu gostaria de escrever histórias reais, de pessoas que eu conheço. Histórias duras, histórias tristes... Mas histórias reais.
Nesses dias, meus personagens de poderes hercúleos e paranormais seriam sobrepujados pela simplicidade, solidez e secura de pessoas comuns vivendo situações verídicas.
Sem portais para o inferno, sem viagens ao além, sem mortos-vivos, sem anjos e batalhas que salvariam o mundo.
Mas com pessoas comuns em conflito consigo, com os outros e com esse mesmo mundo. Com seus sofrimentos terrenos e mundanos. Com suas ações cruéis e erros banais.
A criatividade humana está em contar uma bela mentira: uma imagem que nunca existiu vira um lindo quadro, uma história aumentada vira um belo livro; mas mesmo assim, a criatividade nunca terá a estabilidade do que é real, sendo como um balão que te deixa à mercê do vento, mas só a pesada e concreta âncora da realidade te dá o direito de andar com seus próprios pés na direção que bem entenderes, sem os devaneios do vento. Só a realidade liberta.
Gostaria de escrever histórias de pessoas que eu conheço, mas infelizmente só poderei publicá-las quando essas pessoas finalmente tiverem encontrado a paz quanto essas histórias. Algumas foram confessadas à mim com sigilo que não pretendo quebrar sem o consentimento das mesmas.
Quem sabe um dia eu tenha a liberdade de contar essas verdades.
Abraços
Nesses dias, eu gostaria de escrever histórias reais, de pessoas que eu conheço. Histórias duras, histórias tristes... Mas histórias reais.
Nesses dias, meus personagens de poderes hercúleos e paranormais seriam sobrepujados pela simplicidade, solidez e secura de pessoas comuns vivendo situações verídicas.
Sem portais para o inferno, sem viagens ao além, sem mortos-vivos, sem anjos e batalhas que salvariam o mundo.
Mas com pessoas comuns em conflito consigo, com os outros e com esse mesmo mundo. Com seus sofrimentos terrenos e mundanos. Com suas ações cruéis e erros banais.
A criatividade humana está em contar uma bela mentira: uma imagem que nunca existiu vira um lindo quadro, uma história aumentada vira um belo livro; mas mesmo assim, a criatividade nunca terá a estabilidade do que é real, sendo como um balão que te deixa à mercê do vento, mas só a pesada e concreta âncora da realidade te dá o direito de andar com seus próprios pés na direção que bem entenderes, sem os devaneios do vento. Só a realidade liberta.
Gostaria de escrever histórias de pessoas que eu conheço, mas infelizmente só poderei publicá-las quando essas pessoas finalmente tiverem encontrado a paz quanto essas histórias. Algumas foram confessadas à mim com sigilo que não pretendo quebrar sem o consentimento das mesmas.
Quem sabe um dia eu tenha a liberdade de contar essas verdades.
Abraços
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