Ratzinger: o panzer - Viva a Inquisição! Hail Ratzinger!
Perdoem-me os católicos fervorosos, e desde já eu digo que minha antipatia à Igreja não é generalizada. Eu ainda aprecio muitos aspectos da religião católica, em especial a Ordem Franciscana. Eu só queria comentar a minha indisposição para com Bento XVI.
A cada dia que passa, fica mais difícil acreditar que a profecia de Nostradamus de que o papa que leva a letra Z no nome seria o papa das trevas era só mais uma divagação do francês do séc.XV.
Vamos primeiro ao que interessa a um blog de headbangers: sabe-se que Ratzinger, quando Cardeal, foi grande opositor do rock, dizendo que este era uma "distração profana". Também disse que o rock era "uma expressão básica das paixões que, em grandes platéias, pode assumir características de culto ou até de adoração, contrários ao cristianismo".
Como bons headbangers, todos nós conhecemos o famigerado Black Metal, e que, como cristão, Ratzinger tem todo o direito de se opor ao estilo do ponto de vista ideológico. Agora, o que ele disse foi uma generalização um tanto exagerada.
Para o novo papa, o rock tenta falsamente "liberar o homem por meio de um fenômeno de massa, marcado pelo ritmo, o barulho e pelos efeitos de luz", segundo relato feito em fevereiro de 2001 pela rádio do Vaticano.
Mas o que me assusta mesmo no Bento XVI começa pela seu histórico: ele é da Ordem de São Bento, ideologicamente adversários da ordem Franciscana (ao meu ver, a que segue mais de perto a ideologia de Cristo).
Por quê isso me assusta? Simples, a Ordem de São Bento prega que a Igreja deve ser rica... Eu disse rica? Perdão, meus amigos, milionária. Aliás, a mais rica multinacional do mundo, se vocês querem saber, superando em 50% a segunda colocada.
Não sou católico, mas se fosse, seguiria a ordem Franciscana, que prega que a Igreja deveria doar seus pertences aos pobres, que é algo muito mais condizente com as pregações de Cristo. Aliás, é engraçado como a ordem franciscana é a que menos elegeu papas no decorrer dos anos.
Não vou ser hipócrita: eu simpatizava com João Paulo II. Não que eu concorde com ele em tudo o que ele fez, mas, tendo em vista o poder político da Igreja, ele até que se esforçou um pouco por algo de bom. O que eu achei interessante é que ele pediu que trocassem os móveis de ouro de seu quarto por coisas mais simples, de madeira mesmo.
Ratzinger disse que não entra no quarto enquanto não trouxerem os móveis de ouro novamente.
Outra coisa que me deixou assustado foi a venda de indulgências em pleno ano 2005. Eu jurava que tinha lido em algum livro de história que isso era coisa da Idade Média. Bento XVI simplesmente disse que quem rezasse por ele, se confessasse a um padre e participasse de uma missa (com doação, é claro) estaria livre de TODOS os pecados...
Se é tão fácil assim, estou pensando seriamente em me converter.
Aliás, ouvi um boato esses dias de que no Brasil existe uma lei em que em toda a venda de imóvel é cobrada uma cisa (não sei se é essa a grafia correta), onde 5% do valor do imóvel é doado para a Igreja, independentemente da religião do doador.
Estranho, não?
Filmes recomendados:
O Nome da Rosa
Lutero
Abraço
A cada dia que passa, fica mais difícil acreditar que a profecia de Nostradamus de que o papa que leva a letra Z no nome seria o papa das trevas era só mais uma divagação do francês do séc.XV.
Vamos primeiro ao que interessa a um blog de headbangers: sabe-se que Ratzinger, quando Cardeal, foi grande opositor do rock, dizendo que este era uma "distração profana". Também disse que o rock era "uma expressão básica das paixões que, em grandes platéias, pode assumir características de culto ou até de adoração, contrários ao cristianismo".
Como bons headbangers, todos nós conhecemos o famigerado Black Metal, e que, como cristão, Ratzinger tem todo o direito de se opor ao estilo do ponto de vista ideológico. Agora, o que ele disse foi uma generalização um tanto exagerada.
Para o novo papa, o rock tenta falsamente "liberar o homem por meio de um fenômeno de massa, marcado pelo ritmo, o barulho e pelos efeitos de luz", segundo relato feito em fevereiro de 2001 pela rádio do Vaticano.
Mas o que me assusta mesmo no Bento XVI começa pela seu histórico: ele é da Ordem de São Bento, ideologicamente adversários da ordem Franciscana (ao meu ver, a que segue mais de perto a ideologia de Cristo).
Por quê isso me assusta? Simples, a Ordem de São Bento prega que a Igreja deve ser rica... Eu disse rica? Perdão, meus amigos, milionária. Aliás, a mais rica multinacional do mundo, se vocês querem saber, superando em 50% a segunda colocada.
Não sou católico, mas se fosse, seguiria a ordem Franciscana, que prega que a Igreja deveria doar seus pertences aos pobres, que é algo muito mais condizente com as pregações de Cristo. Aliás, é engraçado como a ordem franciscana é a que menos elegeu papas no decorrer dos anos.
Não vou ser hipócrita: eu simpatizava com João Paulo II. Não que eu concorde com ele em tudo o que ele fez, mas, tendo em vista o poder político da Igreja, ele até que se esforçou um pouco por algo de bom. O que eu achei interessante é que ele pediu que trocassem os móveis de ouro de seu quarto por coisas mais simples, de madeira mesmo.
Ratzinger disse que não entra no quarto enquanto não trouxerem os móveis de ouro novamente.
Outra coisa que me deixou assustado foi a venda de indulgências em pleno ano 2005. Eu jurava que tinha lido em algum livro de história que isso era coisa da Idade Média. Bento XVI simplesmente disse que quem rezasse por ele, se confessasse a um padre e participasse de uma missa (com doação, é claro) estaria livre de TODOS os pecados...
Se é tão fácil assim, estou pensando seriamente em me converter.
Aliás, ouvi um boato esses dias de que no Brasil existe uma lei em que em toda a venda de imóvel é cobrada uma cisa (não sei se é essa a grafia correta), onde 5% do valor do imóvel é doado para a Igreja, independentemente da religião do doador.
Estranho, não?
Filmes recomendados:
O Nome da Rosa
Lutero
Abraço
posted by Ricardo Goes at 10:14 AM
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