O veneno do orgulho...
Existem aproximadamente 6 bilhões de pessoas no mundo. 6 bilhões de pontos de vista, 6 bilhões de inteligências próprias e individuais e 6 bilhões de eu's.
Com uma variabilidade genética, social e cultural tão grande quanto a que temos, chegamos ao ponto de que não existe o melhor. Na verdade, nunca existiu o melhor ser humano. Todos somos imperfeitos.
O ponto no qual eu quero chegar é que com tanta coisa para aprendermos e enterdemos sobre as outras pessoas, ainda existem alguns que não conseguem sair do cubículo do próprio ser. Algumas pessoas que ainda se julgam superiores a outros e se atribuem valores e ideiais mais elevados.
Num mundo com tantas pessoas, sempre haverá alguém que subjugará outro com sua capacidade em determinada área. Entretanto, essa pessoa será subjugada em seguida em outra área. Não há supremacia verdadeira entre o homem. Há, sim, jogos de poder e dominação, mas a personalidade do ser humano vai além disso.
E ainda assim existem pessoas que vêem em si próprios algo de soberano. Acham que ter cultura é ser mais inteligente e caem nas garras da ilusão social. Acreditam que um cargo superior é resultado da própria força e merecimento.
A vida não trabalha na base do merecimento, e sim em algo muito mais próximo da sorte. O merecimento e a recompensa podem ser considerados bem-aventurada exceção à regra.
O que eu quero dizer é que não devemos nos atribuir valores e achar que por seguirmos um ideal somos mais do que alguém. E mesmo que fôssemos, não teríamos o direito de esbanjar nossa condição.
Esse post é uma homenagem àqueles que carregam a humildade na alma, pois ela é o primeiro grande passo à sabedoria.
Ainda acho que o melhor substituto ao orgulho é o altruísmo e a auto-confiança, mas não devemos ceder aos instintos básicos do ego e antagonizar com o próximo para nos sentirmos melhores. Não é se utilizando dos destroços da auto-confiança de outros que devemos edificar a nossa, pois destruir é fácil. Destruir a vida é a coisa mais simples do mundo, até uma banana pode destruir alguma coisa ou mesmo matar alguém. Mas construir a vida de uma pessoa é que, com certeza, constitui algo sublime.
Não sou mais do que ninguém, nem pretendo ser, por isso estou aberto a discutir as opiniões que divergirem da minha nesse texto.
"Só sei que nada sei" - Sócrates
Abraço
Com uma variabilidade genética, social e cultural tão grande quanto a que temos, chegamos ao ponto de que não existe o melhor. Na verdade, nunca existiu o melhor ser humano. Todos somos imperfeitos.
O ponto no qual eu quero chegar é que com tanta coisa para aprendermos e enterdemos sobre as outras pessoas, ainda existem alguns que não conseguem sair do cubículo do próprio ser. Algumas pessoas que ainda se julgam superiores a outros e se atribuem valores e ideiais mais elevados.
Num mundo com tantas pessoas, sempre haverá alguém que subjugará outro com sua capacidade em determinada área. Entretanto, essa pessoa será subjugada em seguida em outra área. Não há supremacia verdadeira entre o homem. Há, sim, jogos de poder e dominação, mas a personalidade do ser humano vai além disso.
E ainda assim existem pessoas que vêem em si próprios algo de soberano. Acham que ter cultura é ser mais inteligente e caem nas garras da ilusão social. Acreditam que um cargo superior é resultado da própria força e merecimento.
A vida não trabalha na base do merecimento, e sim em algo muito mais próximo da sorte. O merecimento e a recompensa podem ser considerados bem-aventurada exceção à regra.
O que eu quero dizer é que não devemos nos atribuir valores e achar que por seguirmos um ideal somos mais do que alguém. E mesmo que fôssemos, não teríamos o direito de esbanjar nossa condição.
Esse post é uma homenagem àqueles que carregam a humildade na alma, pois ela é o primeiro grande passo à sabedoria.
Ainda acho que o melhor substituto ao orgulho é o altruísmo e a auto-confiança, mas não devemos ceder aos instintos básicos do ego e antagonizar com o próximo para nos sentirmos melhores. Não é se utilizando dos destroços da auto-confiança de outros que devemos edificar a nossa, pois destruir é fácil. Destruir a vida é a coisa mais simples do mundo, até uma banana pode destruir alguma coisa ou mesmo matar alguém. Mas construir a vida de uma pessoa é que, com certeza, constitui algo sublime.
Não sou mais do que ninguém, nem pretendo ser, por isso estou aberto a discutir as opiniões que divergirem da minha nesse texto.
"Só sei que nada sei" - Sócrates
Abraço
posted by Ricardo Goes at 1:07 PM
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