Canto dos Lobos
O uivo ecoava pela entrada do vale
O barulho da agonia, da fome, do desejo
O despertar dos instintos inquietantes
O disparo dos corações pela noite.
Lobos corriam camuflados por seu tempo
Caçavam, devoravam e se divertiam
Lobos amaldiçoados amedrontavam o vale
Seus filhotes eram protegidos e dormiam
No caos.
Lobos desfrutam o luar
Nunca sozinhos, sempre juntos
Lobos procuram o prazer noturno
O Amor na destruição
O Amor na melancolia
O Amor puro.
A selvageria espalhada
O sangue da presa entre os dentes
O gosto de triunfo
O prazer na destruição
Em contraste com a proteção do bando.
O luar vai perdendo sua força
A noite torna-se, aos poucos, lembrança
De sombras, dores e prazeres
A escuridão perde seu poder
A chegada da luz traz o sono.
Os uivos cessam
Junto dele vão seus choros
Risos, sentimentos e longos versos
Rastros de uma melodia
Restos do Canto dos Lobos.
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Poema feito por mim, de presente a uma amiga que gosta de lobos. Queria saber se ficou bom. Espero que gostem.
O barulho da agonia, da fome, do desejo
O despertar dos instintos inquietantes
O disparo dos corações pela noite.
Lobos corriam camuflados por seu tempo
Caçavam, devoravam e se divertiam
Lobos amaldiçoados amedrontavam o vale
Seus filhotes eram protegidos e dormiam
No caos.
Lobos desfrutam o luar
Nunca sozinhos, sempre juntos
Lobos procuram o prazer noturno
O Amor na destruição
O Amor na melancolia
O Amor puro.
A selvageria espalhada
O sangue da presa entre os dentes
O gosto de triunfo
O prazer na destruição
Em contraste com a proteção do bando.
O luar vai perdendo sua força
A noite torna-se, aos poucos, lembrança
De sombras, dores e prazeres
A escuridão perde seu poder
A chegada da luz traz o sono.
Os uivos cessam
Junto dele vão seus choros
Risos, sentimentos e longos versos
Rastros de uma melodia
Restos do Canto dos Lobos.
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Poema feito por mim, de presente a uma amiga que gosta de lobos. Queria saber se ficou bom. Espero que gostem.
posted by Pedro Zambarda at 10:43 PM
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